mesmo nas cotidianas
ou pontuais
mortes
há ainda significativas sortes
nos detalhes
das folhagens
ainda quem impressas
em tinta acrilírica
o que representa
e num estalar se acredita
de alma
na reprodução impressa
verde
ondular
portanto verdejar
sobre as pequenas ou pontuais
mortes que se há
e que não passam de uma porta
as quais podemos iluminar
através de puras
iluminuras.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
plumagem
desperto insone
amarrotado
amálgamas da noctivaga
madrugada
energia
sutil
azulada
escura, calado átomo
pelo que vigio
pelo que vigio
madruga silenciosa
toda a cidade
embora eu seja a plumagem
invisível
a ferrugem do objeto metafísico
só esculpir na brutalidade da palavra
até que vibre a plumagem
escondida
da madrugada.
amarrotado
amálgamas da noctivaga
madrugada
energia
sutil
azulada
escura, calado átomo
pelo que vigio
pelo que vigio
madruga silenciosa
toda a cidade
embora eu seja a plumagem
invisível
a ferrugem do objeto metafísico
só esculpir na brutalidade da palavra
até que vibre a plumagem
escondida
da madrugada.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
brumas da noite
vênus
sutis delicadezas
sutilezas
calmaria dos calmantes
naturezas
de espírito rompante
silenciosamente
brumas da noite
brumas da noite
sutis delicadezas
sutilezas
calmaria dos calmantes
naturezas
de espírito rompante
silenciosamente
brumas da noite
brumas da noite
domingo, 14 de outubro de 2012
razante
montanha
alta
solitudinal
solidão
terrena
solidão
beleza da solidão
onde os nãos
não passam de um ponto
de afirmação
natural
orgânica
ondulações desenrolam-se
anuviam-se em nuvens
brumas
sinais
razantes.
alta
solitudinal
solidão
terrena
solidão
beleza da solidão
onde os nãos
não passam de um ponto
de afirmação
natural
orgânica
ondulações desenrolam-se
anuviam-se em nuvens
brumas
sinais
razantes.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
à Pollock
leveza
chapada leveza
terrena
intuítivo chão
leia-se pano,
trama
plana de pollock
uma planificação hipotética
por pouco apoética
mas ainda lírica, imaterial matéria
sensorial, plástica.
chapada leveza
terrena
intuítivo chão
leia-se pano,
trama
plana de pollock
uma planificação hipotética
por pouco apoética
mas ainda lírica, imaterial matéria
sensorial, plástica.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
memória
carmen
carmosina
carminalina
tantas coisas correm
no tempo de hoje
e o relógio imaterial
do coração
é de uma pelúcia acinzentada
envolto em cristalina aura
a que chamamos de memória.
carmosina
carminalina
tantas coisas correm
no tempo de hoje
e o relógio imaterial
do coração
é de uma pelúcia acinzentada
envolto em cristalina aura
a que chamamos de memória.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
apoema
hiato
da sinapse
poética
vão
da palavra
hipotética
espaço
entre o piar
dos pássaros
a isto se nomeia zen
e para isto a ausência da palavra;
apoema.
da sinapse
poética
vão
da palavra
hipotética
espaço
entre o piar
dos pássaros
a isto se nomeia zen
e para isto a ausência da palavra;
apoema.
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